JOÃO DO RIO NA PERIFERIA DO MODERNISMO: ALGUMAS NOTAS SOBRE A CONFIGURAÇÃO DO TEMPO/ESPAÇO DENTRO E À MARGEM DA LITERATURA
DOI :
https://doi.org/10.69876/rv.v14i1.109Résumé
Nesse artigo, procuraremos explicitar que o tempo, associado à geografia urbana ilustrada na literatura de João do Rio (Paulo Barreto, 1881-1921), abala a noção tradicional de tempo na vida social e instaura um tempo que exprime sobretudo a coexistência, a simultaneidade e a heterogeneidade. Em algumas crônicas de Paulo Barreto, veremos que o narrador– João do Rio– traduz a sensação de passado, presente e futuro do indivíduo moderno ao observar atentamente objetos cotidianos que estavam prestes a deixar de ocupar a cena que tradicionalmente lhes era destinada. O esforço do narrador consiste, assim, na busca emblemática das imagens refletidas desses objetos que, ao fim e ao cabo, revelam prismas de si mesmo.
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