INCIDÊNCIA DE LESÕES ESPORTIVAS NO JOELHO EM JOGADORES DE VOLEIBOL: RELAÇÃO COM A AVALIAÇÃO OBJETIVA DA FUNÇÃO DOS MÚSCULOS FLEXORES E EXTENSORES DO JOELHO

Autores

  • Lana Brandl Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Ana Caroline Marcon Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Jaline Rossato Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Renata Adam Baioco Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Alberito Rodrigo de Carvalho Universidade Estadual do Oeste do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.69876/rv.v20iS1.294

Palavras-chave:

força muscular, Trauma em atletas, incidência

Resumo

Introdução: Os atletas estão sempre procurando seu melhor desempenho, por isso, formas de avaliações destinadas a manter a saúde o mais íntegra possível, de forma que possam prever e talvez evitar lesões e afastamentos são sempre bem vindas no campo das especialidades esportivas. Anomalias nas medidas da função muscular, como assimetrias de força ou relação isquiotibiais-quadríceps (I/Q) fora dos limites normais, são fatores predisponentes para lesões esportivas. Objetivo: Determinar a relação entre assimetrias na força isométrica máxima dos flexores e extensores do joelho e na relação ísquio-quadríceps e a incidência de lesões no joelho em atletas de voleibol. Métodos: Esse estudo é caracterizado como observacional longitudinal, onde observou-se 39 atletas de voleibol de rendimento do sexo feminino, nas categorias sub-15 a sub-21, de duas equipes federadas do estado do Paraná, Brasil. Uma lesão esportiva foi definida como aquela que ocorreu durante um treinamento/competição e resultou em licença médica com afastamento dessa atleta da atividade. A incidência foi apurada entre fevereiro e maio de 2024 e novas lesões foram comunicadas ao fisioterapeuta da equipe para incluí-las no estudo. As medidas de função muscular foram realizadas por dinamômetro de tração (Dinabang) em fevereiro de 2024, no qual a voluntária ficava sentada em uma cadeira, com faixas transpassadas nas coxas para evitar compensação, com joelho fletido a 60°±5. Uma corrente inextensível teve uma extremidade enganchada à estrutura da cadeira e a outra na tornozeleira acoplada na atleta e conectada ao dinamômetro. Solicitou-se força máxima em 3 tentativas de extensão e flexão de joelho. As variáveis quantificadas foram: i) assimetrias para força isométrica máxima (%) de quadríceps e isquiotibiais, sendo valores maiores que 10% considerados assimetrias; ii) relação isquiosquadríceps bilateral, sendo considerados valores normais entre 0,5 e 0,7. As relações foram determinados usando GzLM. Resultados: Foram registradas lesões meniscais (n=8), tendinopatias (n=4), entorses (n=2), dor femoropatelar (n=2) e rupturas do LCA (n=1). As médias (IC95% e DP) das medidas musculares consideradas sem alterações foram: assimetria de quadríceps (10,9; [7,9-13,9]; ±9,2), assimetria isquiática (5,7; [4,1-7,4]; ±5,2), relação ísquio-quadríceps esquerdo (0,52;[0,49-0,55];±0,11) e direito (0,49;[0,46-0,53];±0,10). Não houve relações significativas entre a incidência de lesões e medidas de função muscular. Conclusões: A função dos músculos flexores-extensores do joelho dentro dos limites normais não parece influenciar a incidência de lesões esportivas no joelho.

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Publicado

2024-12-09

Como Citar

Brandl, L. ., Marcon, A. C. ., Rossato, J. ., Baioco, R. A. ., & Carvalho, A. R. de . (2024). INCIDÊNCIA DE LESÕES ESPORTIVAS NO JOELHO EM JOGADORES DE VOLEIBOL: RELAÇÃO COM A AVALIAÇÃO OBJETIVA DA FUNÇÃO DOS MÚSCULOS FLEXORES E EXTENSORES DO JOELHO. Revista Eletrônica Polidisciplinar Voos, 20(S1). https://doi.org/10.69876/rv.v20iS1.294

Edição

Seção

RESUMOS DE EVENTOS

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