CORRELAÇÃO ENTRE POTÊNCIA DE SALTO E TORQUE MÁXIMO DE EXTENSORES DE JOELHO E A PERCEPÇÃO DE RECUPERAÇÃO NESSES PARÂMETROS
DOI :
https://doi.org/10.69876/rv.v20iS1.293Mots-clés :
Desempenho Atlético, Recuperação após o Exercício, Voleibol, TorqueRésumé
INTRODUÇÃO/OBJETIVO: A potência de salto é um dos marcadores de desempenho mais utilizados dentro do voleibol, sendo usado em diversos fundamentos como saque e ataque, por isso vê-se a importância de verificar se a potência dos saltos em atletas de vôlei de praia tem correlação com o torque máximo de extensão de joelho, e ainda, verificar se há influência da qualidade de recuperação nos parâmetros de torque de flexores e extensores. MÉTODOS: Estudo aprovado Comitê de Ética (6.679.894). Dados extraídos do banco do projeto de extensão no desporto –Unioeste, Cascavel/PR: parâmetros da função muscular de quadríceps a 60°±5 de flexão de joelho (torque isométrico máximo [TIM]; potência de salto (squat jump [SJ] e countermoviment jump [CMJ]). A potência dos extensores de joelho em saltos verticais foi avaliada pelo aplicativo My Jump Lab (W∙kg-1); TIM (N∙m) por um dinamômetro portátil com sensor inercial (Dinabang) de forma bilateral. O voluntário respondeu a escala PDR (Percepção de Recuperação) antes da execução dos testes, logo após, realizou os testes de salto e só então fez o teste de força, para qual sentou-se em uma cadeira adaptada com faixas transpassadas nas coxas para evitar movimentos compensatórios. Uma corrente inextensível teve uma extremidade enganchada à estrutura da cadeira e a outra enganchada na tornozeleira conectada ao dinamômetro. Para o TIM, solicitou-se máximo de força de extensão e flexão do joelho sustentada por 5 s em 3 tentativas com intervalo de 120 s. Para TIM usou-se as médias entre os valores encontrados para cada membro. Para as análises estatísticas usou-se Jamovi/2.4.11 e G*Power/3.1.9.7 (regressão múltipla) com alfa=5% e beta=80%. RESULTADOS: Foram utilizados dados de 08 atletas de vôlei feminino acompanhadas pelo projeto extensão supracitado (idade 18,6±6,8 anos; massa corporal 63,2±8,2 kg; estatura 1,67±0,04 m). As estatísticas descritivas (média; desvio padrão; [intervalo de confiança 95%]) dos desfechos foram: SJ(22,5±5,73[18,1-26,9]); CMJ (23,3±6,72[18,1-28,4]); TIM (163±50,2[121-105]). CONCLUSÃO: Não houve correlação da Potência de salto com o TIM de extensão, e nem da percepção de Recuperação em relação ao TIM (extensão e flexão). Indica-se uma amostra maior para melhor visualização dos resultados. Tem-se a importância prática desse estudo no fato de que o salto tende a melhorar com a força muscular, sendo um bom indicativo de desempenho para atletas de voleibol, assim como a qualidade e percepção de recuperação é importante na prevenção de fadiga e consequentemente lesões desses atletas.
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(c) Tous droits réservés Felipe Garcia Lisboa, Bianca Camilia Borges dos Santos, Estela Hoff, Bruna Briere Anastácio, Isadora Bianchi Ribeiro, Caetano Fonseca da Encarnação, Lana Brandl, Alberito Rodrigo de Carvalho 2024
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