CORRELAÇÃO ENTRE POTÊNCIA DE SALTO E TORQUE MÁXIMO DE EXTENSORES DE JOELHO E A PERCEPÇÃO DE RECUPERAÇÃO NESSES PARÂMETROS

Autores

  • Bianca Camilia Borges dos Santos Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Felipe Garcia Lisboa Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Estela Hoff Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Bruna Briere Anastácio Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Isadora Bianchi Ribeiro Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Caetano Fonseca da Encarnação Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Lana Brandl Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Alberito Rodrigo de Carvalho Universidade Estadual do Oeste do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.69876/rv.v20iS1.293

Palavras-chave:

Desempenho Atlético, Recuperação após o Exercício, Voleibol, Torque

Resumo

INTRODUÇÃO/OBJETIVO: A potência de salto é um dos marcadores de desempenho mais utilizados dentro do voleibol, sendo usado em diversos fundamentos como saque e ataque, por isso vê-se a importância de verificar se a potência dos saltos em atletas de vôlei de praia tem correlação com o torque máximo de extensão de joelho, e ainda, verificar se há influência da qualidade de recuperação nos parâmetros de torque de flexores e extensores. MÉTODOS: Estudo aprovado Comitê de Ética (6.679.894). Dados extraídos do banco do projeto de extensão no desporto –Unioeste, Cascavel/PR: parâmetros da função muscular de quadríceps a 60°±5 de flexão de joelho (torque isométrico máximo [TIM]; potência de salto (squat jump [SJ] e countermoviment jump [CMJ]). A potência dos extensores de joelho em saltos verticais foi avaliada pelo aplicativo My Jump Lab (W∙kg-1); TIM (N∙m) por um dinamômetro portátil com sensor inercial (Dinabang) de forma bilateral. O voluntário respondeu a escala PDR (Percepção de Recuperação) antes da execução dos testes, logo após, realizou os testes de salto e só então fez o teste de força, para qual sentou-se em uma cadeira adaptada com faixas transpassadas nas coxas para evitar movimentos compensatórios. Uma corrente inextensível teve uma extremidade enganchada à estrutura da cadeira e a outra enganchada na tornozeleira conectada ao dinamômetro. Para o TIM, solicitou-se máximo de força de extensão e flexão do joelho sustentada por 5 s em 3 tentativas com intervalo de 120 s. Para TIM usou-se as médias entre os valores encontrados para cada membro. Para as análises estatísticas usou-se Jamovi/2.4.11 e G*Power/3.1.9.7 (regressão múltipla) com alfa=5% e beta=80%. RESULTADOS: Foram utilizados dados de 08 atletas de vôlei feminino acompanhadas pelo projeto extensão supracitado (idade 18,6±6,8 anos; massa corporal 63,2±8,2 kg; estatura 1,67±0,04 m). As estatísticas descritivas (média; desvio padrão; [intervalo de confiança 95%]) dos desfechos foram: SJ(22,5±5,73[18,1-26,9]); CMJ (23,3±6,72[18,1-28,4]); TIM (163±50,2[121-105]). CONCLUSÃO: Não houve correlação da Potência de salto com o TIM de extensão, e nem da percepção de Recuperação em relação ao TIM (extensão e flexão). Indica-se uma amostra maior para melhor visualização dos resultados. Tem-se a importância prática desse estudo no fato de que o salto tende a melhorar com a força muscular, sendo um bom indicativo de desempenho para atletas de voleibol, assim como a qualidade e percepção de recuperação é importante na prevenção de fadiga e consequentemente lesões desses atletas.

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Publicado

2024-12-09

Como Citar

Santos, B. C. B. dos ., Lisboa, F. G. ., Hoff, E. ., Anastácio, B. B. ., Ribeiro, I. B. ., Encarnação, C. F. da ., Brandl, L. ., & Carvalho, A. R. de . (2024). CORRELAÇÃO ENTRE POTÊNCIA DE SALTO E TORQUE MÁXIMO DE EXTENSORES DE JOELHO E A PERCEPÇÃO DE RECUPERAÇÃO NESSES PARÂMETROS . Revista Eletrônica Polidisciplinar Voos, 20(S1). https://doi.org/10.69876/rv.v20iS1.293

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